Ele quer
militares "condecorados e não processados” após uma missão
O presidente
Jair Bolsonaro informou que pretende enviar ao Congresso Nacional um
projeto de lei dando mais garantias jurídicas a militares envolvidos em
operações.
“Os
governadores, mais cedo ou mais tarde, espero que não, mas caso venham a pedir
GLO [Garantia da Lei e da Ordem], eu vou querer a retaguarda jurídica, a
garantia para os meus homens. Como chefe supremo das Forças Armadas, eu só
posso pagar uma missão para um subordinado se ao término da missão ele puder
ser condecorado e não processado”, disse, após almoço no Ministério da Defesa,
na tarde de hoje (21).
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, fala à imprensa após almoço no Ministério da Defesa - Antonio Cruz/Agência Brasil |
Bolsonaro disse
que pretende cumprir uma de suas promessas de campanha à Presidência da
República de garantir respaldo jurídico para os policiais em suas missões.
“Eu falei muito na pré-campanha dessa retaguarda. Por exemplo, os policiais lá
do Rio de Janeiro, que eu tenho contato com quase todos. Teve muito mais um
possível julgamento do que alguém atirando com uma .50 em cima deles em uma
operação.”
Drones
O presidente
também comentou o envio de outro projeto de lei que permitiria o uso de
drones para compor a primeira linha de combate em operações policiais. “Eu acho
que devo usar todos os meios para combater o crime sem expor a vida do homem e
da mulher”, disse. Segundo ele, será um projeto bem estudado.
Mudança no
primeiro escalão
Mais cedo,
Bolsonaro anunciou o novo ministro da Secretaria-Geral da
Presidência da República, o advogado e major da Polícia Militar do Distrito
Federal (PMDF) Jorge Antonio de Oliveira Francisco. Ele vai ocupar o lugar
de Floriano Peixoto Vieira Neto, que deixou a pasta para assumir a presidência
dos Correios.